São três da
tarde de um sábado e estou preparando um brigadeiro como sempre faço quando me
sinto entediada. Para ser sincera, encontro-me entediada depois da minha
recente aula de piano, ou melhor, da "minha não aula de piano" onde
fiz um sexo pra lá de inesquecível com o meu Professor tesudo. Desde então não
o vi mais, sei que devo esperar pela próxima aula que será na semana que vem,
mas sei lá, eu pensei que houvesse a possibilidade dele me ligar para uma foda
alucinante. E claro nem um torpedo recebi.
Não pensem que
estou matando cachorro a grito, sim, confesso que estou carente. Ah, mas peraí!
Uma segunda vez é sempre melhor, não? Quer saber? Vou dar uma de difícil e
esperar mesmo pela iniciativa dele e além do mais foi ele mesmo quem disse que
a parti de agora quem dita às regras é ele então que seja!
Fui para a sala
e liguei o DVD de um dos concertos do Pão de açúcar, e como ele era brilhante
com aqueles dedos ágeis sobre o piano não demorei muito a imaginar o que
aqueles dedos maravilhosos poderiam fazer em todo o meu corpo, um calafrio
delicioso atingiu toda a extensão da minha espinha.
Ainda com o
clima de excitação no ar passei o dedo indicador na panela que continha o
brigadeiro e lambi vagarosamente mantendo o olhar fixo na TV para o homem que
me fazia delirar, chupei gostoso meu próprio dedo imaginando que fosse outra
coisa na qual desejava tanto lamber e chupar tão insaciavelmente e isso só o
meu professor de piano poderia me dar. Minha respiração se alterou e minha
calcinha já estava pra lá de ensopada naquelas alturas eu estava no ponto de
pular e tarar a tela da TV que reproduzia o som clássico que no momento eu
considerava muito erótico. Ia aprofundar ainda mais minha masturbação incrível
quando a campainha tocou acabando com meus planos.
Justamente agora
que começava a me divertir! Acho bom que seja um belo motivo fazer acabar com
minha diversão.
Dei pause no DVD
e fui ver quem era, se tratava de um rapaz moreno com uma caixa de entrega.
- Boa tarde,
tenho esse entrega para a Paula Silveira. – informou, fiquei sem entender, pois
não tinha feito nenhum pedido.
- Sou eu, mas
não fiz nenhuma compra então não compreendo. - falei completamente confusa, o
rapaz deu um sorriso gentil.
- Tratasse de um
presente senhorita e é tudo o que sei. - entregou-me a caixa um pouco grande. -
Por favor, assine esse comprovante para mim?
- Claro. -
assinei ainda com um pé atrás sobre esse presente que eu não fazia ideia de
quem havia mandado.
- Obrigada tenha
um bom dia. - falou e eu acenei em resposta.
Assim que o
rapaz sumiu de vista bati a porta e fui igual um relâmpago para o sofá descobrir
o que era na caixa.
Seria uma
espécie de bomba de algum inimigo em questão?
Olhei toda a
caixa mais um pouco, era vermelha envolta num laço azul-marinho, chacoalhei
para ver se poderia ser realmente uma bomba e não ouvi nada.
Bom... Uma bomba
pelo visto não é.
Desfiz o laço de
uma vez e abri a tampa, havia ainda um embrulho de papel de seda branco com um
cartão em cima peguei e comecei a ler.
Oi Delícia
Senti sua falta, mas
esperei com muito esforço esse dia que escolhi para nosso primeiro jogo.
Gosta de levar o carro ao lava-jato? Vi que seu carro precisa de uma limpeza e
estou disposto a ajudar, só que será de uma maneira bem diferente e sei que
você vai adorar, ou melhor, vai gozar. É agora que entra o presentinho que lhe
mandei, quero que use hoje ao final da tarde para nosso jogo que conto os
segundos para executar. Você já sabe onde é minha casa e não irei buscá-la, lembre-se,
você estará indo ao lava-jato!
Até mais tarde Delícia.
Ricardo Lins
Li e reli várias
vezes o cartão, me sentia radiante e ao mesmo tempo excitada com o que esse tal
joguinho prometia. Não perdi tempo e retirei o embrulho que escondia o presente,
me deparei com um top que amarrava no busto de cor branca, uma minissaia jeans
que media um palmo certinho, havia também um conjunto branco rendado de
calcinha fio dental e sutiã e ainda sandálias de saltos altíssimos pretos, que eram
uma gracinha.
Fiquei
totalmente boquiaberta com todo aquele vestuário, o seu bom gosto era
indiscutível. Mordi o lábio inferior super empolgada e fui colocar tudo em cima
de minha cama.
§§§§
Tomei um banho e
usei um óleo corporal com um aroma delicioso, no quarto comecei a me arrumar. Vesti
a calcinha e o sutiã, ficaram lindos; coloquei o top e o que achei sensual porque
ficou a mostra um pouquinho da renda branca do sutiã, vesti a saia curta que
deu uma valorizada em minhas pernas torneadas e por fim as sandálias. Tudo
ficou perfeito em mim.
Como ele sabia
minhas medidas?
Fui para frente
do espelho e fiz uma maquiagem leve, soltei os cabelos e deixei-os com os
cachos naturais, dei uma voltinha na frente do espelho com um sorriso largo.
Isso que chamo
de parar o trânsito!
Consultei as
horas no relógio de parede e já era fim de tarde o que significava que era à
hora de ir me divertir.
Pareço uma
criança que está preste a ir ao parque de diversão!
Cinco minutos
mais tarde já me encontrava dentro do meu carro, um Eco Sport preto que fazia
um tempo que não sabia o que era estar limpo. Liguei o rádio e fiquei
cantarolando as músicas estouradas do momento, estava louca para chegar à casa
do Ricardo e dar um belo amasso nele como o trânsito estava tranquilo logo
estaria lá.
Cheguei ao seu
bairro quinze minutos depois e parei em frente a sua casa, buzinei umas duas
vezes e ele apareceu, um friozinho na barriga se apoderou de mim.
Ele vestia uma
regata vermelha evidenciando seu corpo musculoso e um samba-canção cinza, os
cabelos estavam molhados e bagunçados evidenciando o banho recente. Tive que
engoli em seco com tamanha gostosura, continuei dentro do carro sem ação alguma,
ele sorriu sexy e veio ao meu encontro.
Apoiou os
cotovelos na janela do meu carro e me presenteou com uma piscadela com o olho
esquerdo, e que olhos, cor de mel que qualquer dia desses seria a causa do meu
infarto.
O cheiro de
loção pós-barba adentrou o espaço minúsculo entre a nós, aquele sorriso com
dentes branquinhos me hipnotizou completamente, minha fala foi para o beleléu.
- Oi Delícia. -
falou com charme, sorri um pouco tímida pela proximidade intimidante.
Ai alguém me
empresta um babador urgente! Pão de açúcar você me enlouquece seu totoso.
- Oiii. -
respondi comprido como uma boba adolescente, ele sorriu.
- Nosso
lava-jato será naquele galpão logo ali. - apontou para uma propriedade ao lado
de sua casa. - Pode levar o carro. Agora. - falou sensual e ao mesmo tempo autoritário.
Assenti já com a excitação latente em meu sexo.
Levei o carro
para o galpão e ele apertou um botão para abrir o imenso portão, passei por ele
que me lançou um olhar de quem iria aprontar algo. Assim que entrei desliguei o
motor e ele apareceu abrindo a porta do carro para me dar passagem.
- Obrigada,
cavalheiro. - provoquei.
Senti seu olhar
por todo o meu corpo e em especial para meu decote e minhas pernas.
- Ficou mais
gostosa do que imaginei, estava todos esses dias no maior tesão imaginando você
nessa roupa toda linda pra mim. - falou e ficou bem pertinho de mim.
- Seu bom gosto
ajudou muito. - fui modesta.
Ele agora estava
muito perto e levantei a mão para tocá-lo mais ele a segurou no ar.
- Nem pensar
Delicia nunca se esqueça de quem dita às regras aqui sou eu. Vamos dar um jeito
nessa sujeira toda desse carro. - falou e retirou a regata deixando a mostra
seu tanquinho de dar água na boca.
-Cla...ro. -
gaguejei.
Ele abaixou o
portão e depois foi até um mini system e colocou uma música eletrônica e
começou a dançar sensualmente como aqueles gogo
boys ou até melhor que eles porque fazia os movimentos numa precisão, que eu
poderia ter um orgasmo fácil só de vê-lo dançar.
Aproximou-se de
mim e olhando no fundo dos meus olhos começou a dançar ao meu redor tão próximo,
mas sem me tocar e tudo aquilo era lindo de se ver.
Seu
pervertido!
Ele agora se
encontrava atrás de mim, segurou minha cintura e me puxou com força fazendo meu
bumbum colar eu seu membro que estava durinho, acabei suspirando, olhei com o
canto do olho e vi seu sorriso de maldade. Continuou a dançar agora colado em
mim e começou a subir as mãos que se encontrava na minha cintura para meus
seios acariciando-os com tamanha experiência.
- Hoje vou
fazê-la ter vários orgasmos, Delícia. - sussurrou no meu ouvido e depois
mordiscou o lóbulo.
- Disso não
duvido. - retruquei baixinho, ele deu uma risadinha gostosa. - Quanto ao meu
carro? Pensei que estivesse vindo ao lava-jato.
- É isso que vou
fazer agora.
Apertou mais uma
vez meus seios e depois me girou fazendo-me ficar de frente para ele, me pegou
no colo colocando-me no capô carro. Não entendia o que ele planejava mesmo
assim resolvi deixar que me surpreendesse. Ele se afastou, foi até uma
mangueira e ligou à torneira, a música eletrônica era envolvente e ele agia
conforme as batidas. Começou a lavar o carro e logo se aproximou de mim
molhando-me completamente, como meu top era branco assim como meu sutiã meus
seios ficaram evidentes e senti seu olhar fixo neles o que me deixou muito
excitada.
Ele ficou parado
na minha frente e dançou sensualmente começando a molhar a si próprio fazendo o
samba-canção ficar coladinho em seu corpo desenhando seu pênis duro.
Pão
de açúcar... Croquete... Linguiça defumada... Tudo o que você quiser ser, lindo
de mãinha!
- Gosta de me
provocar não é professorzinho? - falei lançando um olhar devorador.
- Só estou dando
o troco de todas as vezes que me deixava louco para fodê-la. Você está uma
maravilha toda molhada, hora de ensaboar.
Isso
é melhor que muito filme pornô que já vi! D-E-M-A-I-S!
Pegou uma bucha
em cima de uma mesinha do canto e sabão, primeiramente começou a ensaboar o
carro por completo depois me lançou um olhar daqueles “Vou te pegar bem
gostoso”. Retirou minhas sandálias e começou a passar a bucha com o sabão nos
meus pés com movimentos lentos deixando-me louca, foi subindo pela extensão da
perna esquerda e depois para a direita sempre com movimentos lentos. Chegando às
coxas passou lentamente a bucha entre as minhas pernas numa tortura deliciosa
quando ia se aproximando da minha genitália se afastou novamente para meu
joelho deixando-me frustrada.
Abriu o botão da
minha saia e o zíper, suspendi um pouco o corpo para ajudá-lo a retirá-la. Ele
puxou o ar ao se deparar com minha calcinha fio dental branca.
- Sabia que iria
ficar perfeita em você. - falou rouco. Desfez o laço do meu top e abriu o fecho
do sutiã fazendo ambos deslizar sobre meus braços. Assim que avistou meus seios
já com os bicos duros de tanta excitação abocanhou um e o outro começou a
massagear. Gemi alto com as caricias que sua língua deliciosa me provocava,
comecei a me contorcer e ele segurou forte meu abdômen fazendo-me ficar no
lugar.
- Seja boazinha
e quietinha. – advertiu, gemi com a profundidade das palavras. Ele voltou a
pegar a bucha e me puxou pelo tornozelo como adorava fazer, deslizei facilmente
pelo carro molhado. Assim que fiquei em pé ele me virou de frente para o carro e
me fez apoiar o busto no capô e empinar a bunda para ele. Deu uma palmada de
leve na minha bunda que estrondou alto pela pele molhada. Fez minha calcinha
deslizar por minhas pernas e depois que estavam livres dela acariciou com o dedo
meu ânus. Gelei no mesmo instante.
- Não! Ai não! -
gritei apavorada.
Não
queria dar meu buraco de trás para ele, sairia dali arrombada!
- Relaxa
Delicia... Fica para outro momento então. – falou, assenti mais relaxada.
Começou a passar
a bucha nas minhas costas, sentir seus beijos em minha bunda e algumas
mordidinhas, depois passou a bucha por lá e deu uma palmada mais uma vez.
- Pronto vira-se.
- ordenou e assim o fiz. Segurou minha cintura e me ergueu colocando-me no capô
novamente me fazendo deitar. Foi até a mangueira e removeu todo o sabão do
carro e de mim.
- Quando será à
hora em que eu o ensaboo? – perguntei. Ele ergueu uma sobrancelha.
- Delicia os
jogos sempre serão jogados por mim, terá uns que você jogará, mas não nesse! –
respondeu. Se aproximou de mim e abriu minhas pernas, começou a me acariciar
com dois dedos e a chupar meus seios e mordiscá-los, eu soltava gemidos altos
mais ainda assim eram abafados pela música eletrônica. Cravei minhas unhas nos
músculos fortes de seu braço delirando de prazer com os movimentos rápidos de
seus dedos.
- Ai... Isso é
bom! – gemi, ele me olhou malicioso, com um meio sorriso.
- Gosta disso
sua safadinha? - perguntou quando acariciou lentamente meu clitóris.
- Sim... - gemi
baixinho.
- E disso? -
Esfregou-se em mim e joguei a cabeça para trás delirando. - Gosta não é? Você
está ansiando para me ter dentro de você. Não é isso Delicia? - provocou se
esfregando mais em mim.
- Sim. Quero e
agora. - supliquei.
- Não tanto
quanto eu. Primeiro quero que você goze para mim.
Falando isso
trocou as caricias dos dedos por sua língua habilidosa, nunca senti tanto
prazer quanto aquela língua em mim. Sabia que logo meu orgasmo iria dar as
caras, comecei a me contorcer mais ele me segurava fortemente limitando meus
movimentos. Gemia loucamente e segurei seus cabelos os puxando de leve.
- Isso é...
muito... bom.... Mais quero você. - supliquei mais uma vez.
Ele nem pareceu
me ouvi e continuou aquela tortura alucinante. Meu corpo logo começou a
convulsionar com a chegada do orgasmo e ele intensificou os movimentos com a
língua.
- Ricardo! -
gritei no ápice do clímax.
Ele sugou todo o
meu líquido e sorriu satisfeito para mim.
- Deliciosa. -
falou muito rouco.
Estava exausta
com o recente orgasmo intenso e ainda me encontrava ofegante. O vi retirar o
samba-canção e libertar o garotão tão ereto. Lancei um olhar safado para ele
que correspondeu.
- Quero você de
todas as maneiras possíveis Delicia. - falou com charme e suspirei.
- Então venha
gostoso, vem pra mãinha, vem! - gesticulei com a mão e ele gargalhou vindo. Posicionou-se
entre minhas pernas e me encarou.
- Toma pílulas?
Detesto preservativos. - assenti e ele penetrou lentamente. - Quero deixar claro
que não sou de fazer sexo delicado e sim sexo intenso. - salientou.
- Entendido. -
falei baixinho.
Começou a se
movimentar só que lentamente colocando e tirando para fora o seu membro me
torturando propositalmente. Mordi o lábio inferior. Depois se esfregou em mim
me olhando profundamente e com a boca um pouco aberta soltando gemidos roucos.
Abriu mais
minhas pernas e flexionou os meus joelhos, me penetrou novamente e começou a se
movimentar com estocadas rápidas, gemíamos juntos e nosso olhar tão quente
deixava a coisa mais excitante.
Que
química abençoada!
De repente ele
parou e o olhei sem entender, me puxou pela cintura de seu modo rude e me pegou
no colo colocando-me em frente à porta do motorista do carro. Ele estava atrás
de mim, me fez empinar a bunda e levantou uma de minhas pernas pelo joelho me
penetrando novamente. Apoiei-me no vidro da porta para manter o equilíbrio das
investidas fortes dele.
- Isso me fode
gostoso, gato! - gemi alto e ele aumentou o ritmo.
- Então toma sua
safada. - falou rouco e deu uma palmada na minha bunda, sorri em resposta.
- Minha bunda
vai ficar roxa seu pervertido de uma figa. - brinquei. Ele me deu outra palmada
só que mais forte.
- Ai... - gemi
assanhada.
- Isso aqui sim
vai ficar roxo.
Ele se retirou
de mim mais uma vez e senti seu dedo no meu ânus mais uma vez.
- No nosso
próximo jogo comerei seu rabinho e sei que vai gostar sua safada.
Mordi o lábio um
tanto com medo e ao mesmo tempo excitada. Ele me girou para ficar de frente
para ele e me beijou selvagem numa forma muito sensual. Ergueu-me pela cintura
e me penetrou novamente o enlacei com as pernas. Os movimentos eram mais
profundos naquela posição e gemíamos de luxúria. Nossos corpos estavam ficando
grudentos pelo suor e a água.
- Estou muito
próximo... Ah Delicia! - gemeu ele. Sabia que logo eu gozaria, questão de
segundos.
- Ah... - gemi
alto alcançando o segundo orgasmo e ele sorriu satisfeito sem parar as
investidas. Cravei meus dentes em seu ombro sentindo o corpo todo tremer. Ele
gritou um som gutural anunciando o seu clímax e despejou em mim seu sêmen. Ele
perdeu o equilíbrio e caímos com tudo no chão.
Ficamos um tempo
controlando nossas respirações.
- Uau! - falei
admirada. - Isso foi demais. Não encontrarei mais preguiça para levar meu carro
ao lava-jato. - ambos gargalhamos.
- Sinto dizer
que o próximo jogo será outro cenário. - falou misterioso e alisou todo meu
corpo me fazendo arrepiar.
Esse
pão de açúcar é terrível não é o tímido que pensei que fosse.
- O que será
então? - perguntei curiosa. Ele rolou ficando em cima de mim, depositando
vários beijos em meu pescoço.
- A única coisa
que vou lhe dizer é que será muito melhor do que hoje e nada mais. - falou num
tom malicioso, agora dando chupões no meu pescoço.
- Então não vejo
a hora... - falei totalmente excitada. Apertei sua bunda.
Hum...
Que algodão-doce!
Continua...
Gisele Lino
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amei
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